Tudo começou no ano de 1995, com o propósito de realizar uma celebração com as famílias que recebiam em suas casas as Capelinhas de Nossa Senhora. A primeira caminhada começou na comunidade São Francisco, passando pela Igreja Nossa Senhora de Fátima, na BR 116, e seguiu até a Paróquia Nossa Senhora do Livramento onde aconteceu a primeira missa da Romaria das Capelinhas.
Em sua história, a Romaria reforçou os vínculos de espiritualidade e propôs atitudes de cuidado da vida. A Coordenadoras da Romaria, Ir. Nilva Dal Bello, afirmou que a Romaria sempre foi uma resposta as dores do povo, pedindo atenção e exigindo ação das autoridades públicas para salvar vidas. “Uma delas foi a construção do viaduto da BR 116, onde havia acontecido centenas de mortes. Muitas vezes rezamos neste lugar pedindo que Deus inspirasse as autoridades e cobramos atitude, até que o viaduto foi construído e muitas vidas foram salvas”.
No ano de 2005, a Romaria foi transformada num evento do Vicariato de Guaíba, reunindo as capelinhas e o povo cristão das vinte e duas paróquias da região.
Neste ano, a Romaria tem como tema “Caminhando na Fé e na Esperança”, que além de comemorar três décadas de evento também impulsiona a esperança na reconstrução das vidas e das histórias diante da tragédia climática do mês de maio, que provocou tanta destruição no Rio Grande do Sul.
Foi organizada a seguinte programação para os dois dias de Romaria: 25 de outubro – 23h: Caminhada Noturna, partindo da Comunidade de Bom Retiro até Igreja Nossa Senhora de Fátima; 26 de outubro: 13h – Comunidade São Francisco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima; 13h30min – Comunidade Sagrado Coração de Jesus, Vila São Jorge; 14h30min – Comunidade Santa Rita do Bairro Cohab; 15h – Saída da Igreja Nossa Senhora do Livramento; 16h – Concentração e na Prefeitura Municipal (Av. Nestor de Mouta Jardim, 111), seguindo a Procissão pelo Centro da Cidade até o Parque da Juventude, onde será celebrada a Missa da Romaria.
“Queremos fazer uma romaria cheia de vida, animação e convivência de irmãos que comungam da mesma fé e da mesma esperança nesta hora da reconstrução”, afirmou Ir. Nilva.