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Inicial Memorial da saudade Cecília Pichorin
Imagem da irmã

Cecília Pichorin

Estrela de nascimento 25/01/1932
Cruz de falecimento 21/07/2024

Congregação das Irmãs de São José de Chambéry no Brasil

Núcleo Bom Pastor

 

Irmã Cecília Pichorim

(Georgina Pichorim)

 

* Nascida: 25 de janeiro de 1932

+  Falecida: 21 de julho de 2024

 

“Eu sou a Luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas,

mas terá a luz da vida!” (Jo 8,12).

 

Cecília, nasceu em Tijucas do Sul, Município de São José dos Pinhais/PR, no dia 25 de janeiro de 1932. Filha de Francisco Pichorim e Peláguia Pichorim. De família numerosa, eram 10 filhos, sendo 06 filhos e 04 filhas. Seu pai trabalhava muito para melhorar a situação da família. A mãe, dona de casa muito organizada, ficava responsável pela educação dos filhos e todos os afazeres do lar. Distribuía as funções para os filhos com mais idade. Cecília ajudava a mãe, cuidando de seus irmãos menores e em outras atividades do lar. A sua mãe era carinhosa e cada filho recebia o amor e o cuidado, de acordo com suas necessidades. Uma família muito unida, se reunia, diariamente, para rezar e pedir a Deus as suas graças e bênçãos. Maria Santíssima estava sempre presente neste lar abençoado pela contemplação dos mistérios do terço. A família participava, com fé de todas as celebrações da Igreja local.

Cecília até os 15 anos, conviveu com seus irmãos, era prestimosa, se desenvolvia num ambiente de trabalho, aconchegante e de união. Neste lar de fé e de oração, vivia num clima alegre, conduzido por Deus, e então. a semente do chamado do Senhor começou a desabrochar em seu coração.

Aos 14 anos, sentiu a necessidade de continuar seus estudos para crescer e descobrir qual seria a sua vocação. Teve a oportunidade de participar das Missões. Os padres, em suas palestras, falavam muito sobre as vocações, focando a beleza da vida religiosa consagrada Cecília após ouvir as colocações tão atrativas, ficava encantada, mas tinha dúvidas. Em conversa com a mãe, manifestou vontade de ir a São José dos Pinhais, para conhecer as Irmãs. Cecília ficou com elas e no seu convívio alegre e feliz fez, na alegria e entusiasmo, sua opção para seguir Jesus na vida religiosa consagrada.

A mãe, no sentimento de tristeza, ao mesmo tempo de alegria, na oração, fez a entrega de sua filha a Deus, No início, enfrentou a resistência do pai. Mas, com o tempo aceitou que sua filha seguisse o seu caminho.

Cecília aos 17 anos, acompanhada por uma Irmã, ingressou no postulado. Recebeu, durante um ano, a formação inicial. No ano seguinte, entrou para o Noviciado, recebendo o nome de Irmã Georgina. Convicta de sua escolha, na disponibilidade e na alegria, Irmã Cecília entregou sua vida ao Senhor, no dia 10 de julho de 1953, pela Primeira Profissão, motivada por um grande ideal, para servir melhor a Deus, as pessoas doentes, os pobres sem recursos e ao povo sofredor, necessitado de palavras de conforto e de Deus.

Iniciou sua caminhada missionária, confiando na graça do Senhor: Santa Casa de Misericórdia- Ponta Grossa/PR; enfermeira. Colégio São José-Lapa/PR; professora. Escola de Enfermagem Madre Léonie-Curitiba/PR; enfermeira e estudante. Santa Casa de Misericórdia-Curitiba/PR; enfermeira chefe. Postulado São José-Capão de Imbuia-Curitiba/PR e Comunidade Central-Curitiba/PR; pastoral da saúde. Comunidade Tabor-Ponta Grossa/PR e Nossa Senhora de Fátima-Curitiba/PR, como enfermeira. Comunidade Nova Aurora-Guarapuava/PR; pastoral popular. Noviciado Pe. Jean Médaille -Curitiba/PR; pastoral da saúde.

Em 2009, Nossa Senhora de Lourdes- Curitiba/PR, para tratamento da saúde.

 Irmã Cecília tinha, como referência, o seguinte texto bíblico, para vivenciar relações de amor com o Senhor e com todas as pessoas e o universo.

“Você é preciosa para mim, é digna de estima e eu a amo; dou homens em troca de você e povos em troca de sua vida. Não tenha medo, pois eu estou com você” (Is 43, 4–5.)

Irmã Cecília, no entusiasmo e na fidelidade, correspondeu ao chamado de Deus e envolvida com o Projeto de Jesus, colocou-se ao serviço dos irmãos. Na missão como enfermeira buscava na contemplação da Palavra e na experiência do encontro com Deus, força, coragem e amor. Foi uma presença que marcou os doentes pela paciência, dedicação, e principalmente, pelo testemunho de alegria, felicidade e realização. No desempenho do seu serviço era dedicada, sensível, tinha um cuidado, todo especial, para com os pobres e mais necessitados. Gostava de estar com o povo e ensinava-lhe os primeiros socorros.

Ela era piedosa, alegre, disponível, foi companheira e amiga das Irmãs nas várias comunidades por onde passou. Aceitou os limites e entregou tudo nas mãos de Deus. Ela dizia: “Eu louvo e agradeço o dom de minha vida, o chamado à vida religiosa consagrada, porque é um privilégio e um presente de Deus”!

 Muito devota de Nossa Senhora, rogava para que ela protegesse a sua família e na Celebração Eucarística, no momento do ofertório, fazia a oferta de sua vida, de seus familiares, das Irmãs e da humanidade a quem dedicou um grande amor. Fez de sua vida um hino de louvor ao Senhor!

Após um longo tempo de tratamento da saúde, não sentindo mais forças e tendo cumprido a missão, no dia 21 de julho de 2024, com 92 anos de idade e 71 anos de vida religiosa consagrada, entregou-se nos braços misericordiosos do Pai, para gozar das alegrias eternas de Jesus Ressuscitado, junto da Trindade Santa, de Maria, de José e de toda a Corte Celeste.

Querida Irmã Cecília, contemplando a face do Pai, interceda pela Congregação, família, amigos/as e pela paz da humanidade!   

 

                                                                      ORAÇÃO A SÃO JOSÉ

Lembrai-vos ó São José, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção e implorado vosso auxílio e não fosse por vós atendido/a.

 Com esta confiança, dirigimo-nos à vossa presença. A vós, com fervor recomendamos. Enviai à Igreja, vocações sacerdotais, religiosas e leigas comprometidas com a construção do Reino de Deus.

Olhai com solicitude para as nossas famílias e Comunidades, a fim de que guardemos, com fidelidade, o dom da fé e da consagração batismal, que nos une a Cristo e nos coloca a serviço do seu Rei. Não desprezeis as nossas súplicas, mas dignai-vos acolhê-las favoravelmente. Amém!